A nova temporada de Bridgerton, sucesso global da Netflix, voltou a gerar intensos debates nas redes sociais sobre representatividade e diversidade no elenco. Com a confirmação de nomes como Yerin Ha, atriz australiana de ascendência coreana, para o papel de Sophie Baek, e a presença consolidada de atores negros e de diferentes origens, a série liderada por Shonda Rhimes reacende discussões sobre inclusão e empoderamento feminino nas produções audiovisuais.
Desde sua estreia, Bridgerton se destacou por romper com o padrão tradicional dos dramas de época, apresentando um mundo imaginário em que personagens negros ocupam posições de prestígio, como rainhas, duques e viscondes. Essa escolha, defendida por Shonda Rhimes como parte de sua marca autoral, tem sido celebrada por muitos como um avanço na representação de mulheres e pessoas negras na TV, mas também enfrenta críticas sobre a superficialidade da diversidade em algumas tramas.
Na 4ª temporada, o protagonismo de Benedict Bridgerton (Luke Thompson) será acompanhado por Sophie Baek, interpretada por Yerin Ha. A escolha de uma atriz asiática para um papel central é vista como um passo importante para ampliar a representatividade, mas também levanta questionamentos sobre como a série lida com questões de raça, cor e identidade. Nas redes sociais, fãs e críticos dividem opiniões: enquanto alguns elogiam a iniciativa da Netflix e de Shondaland, outros apontam que a diversidade ainda pode ser mais profunda e significativa.
Além disso, o elenco da nova temporada mantém nomes consagrados como Jonathan Bailey (Anthony Bridgerton), Adjoa Andoh (Lady Danbury) e Julie Andrews (narradora), reforçando a presença de figuras femininas fortes e diversas. A série continua a explorar temas como amor, poder, matrimônio e empoderamento, sempre com um olhar contemporâneo sobre as relações sociais.
Para especialistas, o fenômeno Bridgerton vai além da estética e do entretenimento: ele reflete uma mudança na indústria audiovisual, onde a demanda por representatividade é cada vez mais forte. No entanto, o debate continua sobre até que ponto essas escolhas são genuínas ou apenas estratégias de mercado para atrair um público global.