A notícia do cancelamento de La Roue do Tempo (The Wheel of Time) pela Prime Video caiu como um balde de água fria para os fãs de fantasia, especialmente no Brasil, onde a série conquistou um público fiel desde sua estreia em 2021. Baseada na saga épica de Robert Jordan, com mais de 14 livros e milhões de leitores ao redor do mundo, a produção prometia ser o novo fenômeno do gênero, rivalizando com sucessos como O Senhor dos Anéis. Mas após três temporadas, a plataforma anunciou o fim abrupto, logo após o lançamento do último episódio da terceira temporada, gerando uma onda de revolta nas redes sociais brasileiras.[2][3][6]
No Brasil, onde as plataformas de streaming como Prime Video cresceram exponencialmente, séries de fantasia têm um apelo enorme entre jovens e fãs de games e livros. A série estreou com pompa, trazendo Rosamund Pike como a poderosa Aes Sedai Moiraine, e rapidamente viralizou em grupos de discussão no Facebook, Twitter (agora X) e Reddit. A primeira temporada, lançada em novembro de 2021, foi um hit, com episódios assistidos por milhões globalmente. Aqui no Brasil, fóruns como o AdoroCinema e o Omelete explodiram com elogios à fidelidade ao material original e aos efeitos visuais impressionantes.[2]
A segunda temporada manteve o hype, expandindo o mundo de Rand al'Thor e seus companheiros em uma jornada épica contra o Dark One. No entanto, a terceira temporada, lançada em 2025, sofreu com queda drástica de audiência. Fontes indicam que os números caíram 'quase que totalmente', como relatado em análises internacionais, levando a Prime Video a uma decisão radical poucas semanas após o final.[3][6] No Brasil, isso se traduziu em trending topics imediatos: #SalveLaRoueDoTempo e #WheelOfTimeBR dominaram as redes, com milhares de posts lamentando o cliffhanger não resolvido.
A revolta ganhou força organizada com petições online. No Change.org, uma campanha brasileira intitulada "Prime Video: Não Cancele La Roue do Tempo!" já reuniu mais de 10 mil assinaturas em poucos dias, pedindo que a plataforma reconsiderasse ou vendesse os direitos para outro serviço, como HBO ou Netflix. Fãs destacam o investimento milionário – cada temporada custou cerca de US$ 10 milhões por episódio – e o potencial não explorado da trama, que ainda tem livros pela frente. Comentários como "Isso é um insulto aos fãs brasileiros que maratonaram tudo!" e "Rosamund Pike merece mais uma chance como Moiraine" lotam as seções de comentários em sites como CNN Brasil e YouTube.[1][2]
Não é o primeiro cancelamento polêmico da Prime Video em 2025. A plataforma também cortou Minha Lady Jane após uma temporada, Outer Range e outras, somando uma lista extensa de decepções para os assinantes.[2][3] No contexto brasileiro, onde o streaming é essencial para acessar conteúdos globais sem dublagem forçada, isso dói mais. Lançamentos locais como A Casa de Davi foram renovados, mas cults importados como La Roue do Tempo pagam o preço da audiência volátil.[2]
Os criadores, liderados por Rafe Judkins, expressaram decepção, mas sem esperança imediata de salvação. Fãs brasileiros comparam à saga de Evil, cancelada mas popular no Globoplay, alimentando rumores de resgate.[1] Enquanto isso, a comunidade se mobiliza: lives no Twitch discutem teorias, fanarts inundam o Instagram e grupos de WhatsApp planejam boicotes simbólicos. Para os brasileiros, que esperavam a continuação em 2026, o fim prematuro significa recomeçar com os livros – ou migrar para rivais como Max, que renovou A Casa do Dragão.[2][5]
Essa polêmica reforça o debate sobre cancelamentos precoces em streamings: priorizar lucro sobre narrativas longas? No Brasil, onde o público é apaixonado e vocal, petições como essa podem pressionar. Fique de olho: se a comoção crescer, talvez vejamos La Roue do Tempo girando de novo em outra plataforma. Os fãs não vão sossegar fácil!