Sylvester Stallone, o ícone de Rocky e Rambo, soltou uma declaração que está dando o que falar no Twitter: ele chamou um famoso produtor vencedor do Oscar de 'dolorosamente sem talento'. A frase, que veio à tona em uma entrevista recente à AARP, pegou Hollywood de surpresa e reacendeu debates sobre favoritismo, talentos e as duras realidades da indústria.[3]
Para os fãs brasileiros, que adoram Stallone desde os anos 80 com clássicos como Rocky (lançado no Brasil como Rocky, um Lutador) e Rambo, essa notícia é ouro. O ator, que tem uma legião de admiradores por aqui – vide o sucesso de Os Mercenários nos cinemas nacionais –, não mediu palavras ao relembrar um capítulo sombrio de sua carreira. Tudo começou com Cop Land: A Cidade dos Tiras (1997), filme onde Stallone abandonou os músculos para interpretar um xerife obeso e dramático, ganhando 18 quilos para o papel.[3]
O desempenho foi elogiado pela crítica, mas o filme estreou em agosto, época morta para blockbusters, e não decolou comercialmente. Pior: marcou o início de uma década de ostracismo para Stallone. 'Ninguém me queria depois de Cop Land. Nem meus agentes. Fui demitido da CAA', revelou o astro.[3] Ele culpa diretamente a percepção dos estúdios de que seu estilo 'musculoso' estava ultrapassado, e aponta para produtores influentes como parte do problema.
A crítica ao produtor – identificado em contextos como Ron Meyer, ex-presidente da Universal, com quem Stallone implorou por papéis – ecoa frustrações antigas. 'Eu entrava e dizia: ‘Por favor, eu aceito qualquer coisa’. Ele respondia: ‘Vou tentar te ajudar, mas não depende de mim’', contou Stallone.[3] Meyer, que tem laços com múltiplos Oscars via projetos da Universal, virou alvo dessa fúria tardia. A declaração explodiu no Twitter, com brasileiros comentando: 'Stallone falando o que todo mundo pensa de Hollywood!' e memes comparando o ator a um Rambo verbal.
Essa não é a primeira vez que Stallone choca. Recentemente, ele criticou os Oscars 2025 por dar 13 indicações a Emilia Perez, musical sobre transição de gênero com Karla Sofía Gascón, acusando a Academia de priorizar 'DEI' (Diversidade, Equidade e Inclusão) sobre arte.[1][2] Stallone ameaçou boicotar a cerimônia, cancelou anúncios de novos projetos e disse que não tolera 'ideologia no lugar da qualidade'. Os vídeos no YouTube viralizaram, com títulos como 'Stallone Humilha Oscars Woke'.[1][2]
No Brasil, onde Emilia Perez chega via streaming em breve, a polêmica divide opiniões. Fãs de Stallone defendem: 'Ele construiu sua carreira na raça, sem atalhos'. Outros veem hipocrisia, já que o ator foi indicado ao Oscar de coadjuvante por Creed (2015), mas perdeu – um 'choque necessário' para a Academia, segundo críticos.[5][6]
A trajetória de Stallone é de superação. Após Cop Land, ele caiu em filmes diretos para DVD como D-Tox e Missão Perigosa. A volta veio com Rocky Balboa (2006) e novo Rambo, provando que Hollywood erra feio ao subestimá-lo.[3] Hoje, aos 79 anos, comanda Tulsa King no Paramount+, série que bate recordes e chega ao Brasil via streaming.[4]
Stallone também fala de Rocky prequel em TV, mas há atrito com produtor Irwin Winkler, dono dos direitos.[4] Essa declaração recente reforça sua imagem de 'anti-sistema': ele que recusou vender Rocky por US$350 mil sem estrelar, virando lenda.[4]
Para brasileiros, que lotaram salas com John Rambo e esperam Os Mercenários 4, Stallone é herói real. Sua crítica ao produtor vencedor do Oscar não é só desabafo: é um lembrete de que talento verdadeiro resiste. O Twitter ferve, e Hollywood treme. O que vem agora? Novos projetos ou mais bombas?